Eu deveria começar minha história bem pelo comecinho,
contando da primeira vez que o vi… depois falar como me apaixonei e de tudo o
que passei desde então. São 2h21 da madrugada e eu não consigo dormir, com o
peito apertado, porque eu simplesmente to com saudade do Pato. E eu acho que eu
sou louca, pois como ter saudade de alguém que nunca esteve aqui? Mas sabe...
eu simplesmente não sei. Quem me conhece, sabe que meu maior ídolo é o Paul
McCartney e que eu choro apenas por ver uma foto dele. Mas é aquele amor de fã
mesmo, e mesmo eu já tendo visto o Paul de perto, ele já ter me visto, saber
que existo, eu não sinto saudade dele, aquela necessidade de estar perto, de
ele ouvir tudo o que eu tenho pra dizer, é como se o Paul estivesse lá, high in
the clouds, inatingível, como alguém para se amar de longe. Com o Pato é
diferente... além de ser bem difícil porque todo mundo que eu conheço o odeia.
Ninguém entende. Mas se nem eu entendo, como querer que me entendam? Isso nem é
texto de se escrever em um blog, mas aqui estou eu precisando escrever e
postando, porque, vai saber, pode ter algum louco como eu. Sinto vontade de
falar, e não me explicar. De dizer que é mais do que aquele fangirling, aquela
coisa louca de fã como meus outros ídolos... com ele eu tenho saudade como um
amigo, um ex namorado, alguém que vi ontem mas só vou ver de novo no mês que
vem, alguém que preciso que esteja sempre dando um sinal de vida, um sinal de
fumaça, qualquer coisa pra que eu me acalme. Repito que tudo isso não faz o
menor sentido de ser escrito, mas é nesta hora que eu pego minha playlist de
músicas que me lembram dele e fico devaneando, pensando em como seria ótimo encontrá-lo
um dia, mas também seria triste demais porque eu não conseguiria explicar, ele
não ia entender.
Eu sou a Renata, eu não sei explicar, ele é o Pato, ele não
entende. Hora de rir de tudo isso.
"Yeah I'm sorry, to be honest, but this love is no good boy..."